DISTINTIVOS |
||||
O primeiro distintivo do Corinthians foi criado em 1913, com as letras C e P sobrepostas. A inspiração veio do futebol inglês e o registro mais antigo que se tem desse escudo é foto de 1913 (sem data certa), na qual os atletas Batista Boni, João Collina e André Lepre estão uniformizados ao lado da Taça Unione Viaggitori Italiani, conquistada em uma prova de pedestrianismo de 1912. Quando o clube completou 75 e 90 anos, o time utilizou uma camisa comemorativa com esse escudo. |
||||
1913-1914 | ||||
Um achado histórico. Assim se explica a inclusão do distintivo ao lado na história corinthiana. Foi descoberto por Celso Unzelte, jornalista e pesquisador, e David Costa, responsável pelo memorial do clube. Eles identificaram o símbolo em foto de 21 de junho de 1914, na qual a equipe estava perfilada antes de jogo com o Germânia. O escudo tinha formato “espanhol” e as letras C e P sobrepostas. O C se assemelha a uma ferradura, símbolo que tradicionalmente traduz sorte no esporte. |
||||
1914 | ||||
Em 1915, o litógrafo Hermógenes Barbuy, irmão do jogador corinthiano Amílcar Barbuy (capitão do time), criou um novo formato para o escudo. Além de incluir uma moldura em torno das letras C e P, Barbuy acrescentou a letra S, de Sport, e por convenção o C passou a representar tanto Club quanto Corinthians. Esse formato sofreu duas variações até 1919. Todas foram feitas com acompanhamento e aprovação final de Hermógenes Barbuy. |
||||
1915 | ||||
Ainda no mesmo ano o escudo passou por uma nova transformação, com a inclusão de uma moldura preta e a estilização das letras S, C e P. Esse modelo foi utilizado até 1916. Há poucos registros fotográficos que comprovam o uso desse modelo e do anterior. Um dos motivos é que em 1915 o clube não conseguiu disputar o Campeonato Paulista, uma vez que não foi aceito pela LPF e pela APEA, as ligas que organizavam a competição, e disputou apenas amistosos. |
||||
1915-1916 | ||||
Em 1916, Barbuy fez a terceira e última alteração no escudo criado por ele. Dessa vez o símbolo ganhou um formato arrredondado, preservado até os dias atuais, e mais simples. Esse modelo foi utilizado até 1919 e com ele o clube sagrou-se campeão paulista em 1916. Inclusive na foto da conquista, aquela em que os jogadores posam ao lado da taça, é possível ver esse modelo bordado na camisa. Comparado com os escudos anteriores, esse é o que possui mais registros fotográficos. |
||||
1916-1918 | ||||
Em 26 de janeiro de 1919, na disputa do I Torneio Início, o Corinthians incluiu pela primeira vez no escudo o nome completo e o ano de fundação, além da bandeira do Estado de São Paulo. Curiosamente, o clube utilizou essa bandeira antes mesmo dela ter sido oficializada pelo Estado. A bandeira foi criada em 1988 para representar a República, mas não foi aprovada. Em 1932, passou a ser utilizada pelos revolucionários paulistas e em 1946 foi adotada como símbolo oficial do Estado. |
||||
1919-1939 | ||||
O pintor modernista Francisco Rebolo Gonsales, jogador do segundo quadro do Corinthians nos anos 1920, idealizou o escudo com a âncora e os remos em 1933, numa clara referência a adoção dos esportes náuticos pelo clube. No entanto, o Timão passou a utilizar esse escudo na camisa somente em 1939. Desde então foram promovidas pequenas alterações no desenho original. O formato à esquerda, por exemplo, foi utilizado até o final dos anos 1960, com pequenas variações. |
||||
1939-1969 | ||||
Na década de 1970 foi incluido a boia em volta do escudo, enquanto os remos e a âncora ganharam novos traços. A bandeira do Estado de São Paulo ainda não estava reproduzida com suas 13 listras originais. Esse distintivo foi utilizado até o final dos anos 1970, com poucas variações ao longo da década. De forma geral o original não se distanciava tanto da imagem à esquerda. Na foto do título de 1977, por exemplo, é possível verificar esse símbolo na camisa dos jogadores. |
||||
1970-1979 | ||||
Entre o final da década de 1970 e início da década de 1980 o distintivo foi novamente aperfeiçoado. A principal mudança foi na estilização da bandeira do Estado de São Paulo, que pela primeira vez passou a ter as 13 listras originais e ganhou movimento. A boia em volta do escudo, os remos e a âncora também foram melhorados. A partir de 1990 foram acrecentadas algumas estrelas sobre o escudo, representando os três títulos nacionais conquistados em 1990, 1998 e 1999. |
||||
1979-2000 | ||||
Em 2001, um anós após a disputa do Mundial de Clubes, o distintivo ganhou seu desenho atual. Depois da conquista do Mundial ainda foi adicionada uma estrela com contorno prateado e em 2005 foi adicionada uma estrela pelo título brasileiro daquele ano. Duas mudanças foram cogitadas em 2008, mas não foram reprovadas pelo conselho. A primeira era a inclusão da palavra Fiel abaixo do escudo, em uma homenagem à torcida, e a segunda era a inclusão de uma coroa no lugar das estrelas. |
||||
Desde 2001 | ||||
Durante a celebração do 99º aniversário de fundação, o Departamento de Marketing promoveu um concurso chamado "Logo por ti" para escolher o símbolo do centenário para uso em campanhas promocionais. Cerca de mil trabalhos foram produzidos e cinco foram encaminhados para voto popular no site do clube. Em 28 de setembro, o distintivo de Breno Araújo da Rocha e Filipe Marinheiro Paiva foi escolhido pelos internautas. Contudo, ele nunca foi usado no uniforme oficial. |
||||
2009-2010 | ||||
Para comemorar o primeiro centenário de fundação, a diretoria e o Departamento de Marketing lançaram um novo distintivo, homenageando as origens do clube. Esse distintivo trazia as letras C e P sobrepostas, da mesma forma como o primeiro escudo, e foi estampado em uma camisa comemorativa, que foi utilizada pela primeira vez em 29 de agosto, na partida contra o Vitória, no Pacaembu. Essa camisa foi usada em todos os jogos disputados pelo time como mandante até fim de 2010. |
||||
2010 | ||||
Estrelas foram adicionas sobre o distintivo para representar as principais conquistas do Corinthians. A primeira foi incluída em 1991 em alusão ao titulo do Brasileiro-1990. O mesmo foi feito após as taças de 1998, 1999 e 2005. A maior faz referência ao Mundial de Clubes-2000. Em 26 de outubro de 2011, a diretoria decidiu retirar as estrelas do distintivo.
A última vez que elas apareceram na camisa foi em 4 de dezembro, data da conquista do penta Brasileiro, que não chegou a ser representado. |
||||
MASCOTE | ||||
Há duas versões sobre a origem do Mosqueteiro como mascote do clube. A primeira é de 1913, quando da criação da APEA e migração dos principais clubes para essa liga. Americano, Germânia e Internacional, que ficaram fiéis a LPF, foram apelidados de os três mosqueteiros e o Alvinegro, admitido naquele ano na LPF, foi apelido de D'Artagnan, o quarto mosqueteiro. A segunda versão é de 1929 e foi criada pelo jornalista Thomaz Mazzoni, de A Gazeta Esportiva, após a vitória sobre o Barracas, da Argentina, no Parque São Jorge. Mazzoni viu no time as qualidades de um verdadeiro mosqueteiro e o apelido pegou. |
||||
PADROEIRO | ||||
São Jorge foi adotado como padroeiro do Corinthians a partir de 1926, data que marcou a mudança da sede esportiva do clube da Ponte Grande para o Parque São Jorge. Em 1967, foi inaugurada uma capela em homenagem ao padroeiro e todo ano é celebrada uma missa especial no dia 23 de abril, data em que comemora-se o martírio do santo. São Jorge também é padroeiro da Inglaterra, de Portugal, entre outros. |
||||
© acervoSCCP |