Darío Pereyra foi o segundo uruguaio a comandar o Corinthians - foi precedido por Pedro Mazzulo – e o primeiro técnico no século XXI. Com passagens por São Paulo, Coritiba, Atlético-MG e Guarani, o treinador chegou ao clube em janeiro de 2001 com a missão de recuperar o time que estava há 13 partidas sem vencer e enfrentando uma crise política com a parceira HMTF.

O uruguaio pediu a contratação do goleiro Gléguer e do volante Otacílio, ambos do time campineiro, além do volante Gallo, ex-Santos, e do atacante Paulo Nunes, ex-Palmeiras. Nas duas primeiras partidas que dirigiu o clube, Darío Pereyra conseguiu dois empates (com Botafogo e Rio Branco) e aumentou o jejum de vitórias para 15 jogos - o que aumentou a pressão no Parque São Jorge.

Vitória mesmo, somente uma, na partida contra o Flamengo pelo Torneio Rio-São Paulo, no Pacaembu. No restante, Darío Pereyra teve um rendimento muito baixo como treinador e acumulou dois empates e três derrotas. O revés para a Portuguesa Santista, na terceira rodada do Paulistão, foi a gota d’água para os dirigentes, que demitiram o treinador e contrataram Vanderlei Luxemburgo.

“Tivemos falta de opções e alguns jogadores demoraram para chegar ao clube. Ainda nos faltou sorte e os árbitros também nos atrapalharam em alguns jogos. Mesmo assim deixo o clube com a cabeça erguida e orgulhoso”, disse Pereyra durante sua despedida. Nos seis jogos em que dirigiu o Corinthians em 2001, o treinador teve aproveitamento de apenas 28% dos pontos disputados.

Nome: Alfonso Darío Pereyra Bueno
Nascimento: 20/10/1956, Montevidéu (Uruguai)
Principais clubes: São Paulo (1997), Coritiba (1998), Atlético-MG (1999), Guarani (2000), Corinthians (2001), Paysandu (2002-2003), Grêmio (2003) e Portuguesa (2004)
Conquistas: Atlético-MG: Campeonato Mineiro (1999)
Estreia: Botafogo 3x3 Corinthians (17/01/2001)